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Leia o livro sobre a síntese dos 90 anos do Partido Comunista do Brasil

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O documento parte do pressuposto de que não se pode entender a história do Partido Comunista do Brasil sem entender a história do Brasil, mas também não se pode entender a história brasileira sem se ter em conta a ação dos comunistas. Deste modo, a história do Partido é apresentada por meio da dinâmica dos grandes ciclos da história republicana, em cinco etapas, destacando-se a participação dos comunistas nos principiais episódios deste período.

A síntese da história do Partido Comunista do Brasil, relatada no documento, se rege por esse parâmetro de íntima ligação com a história geral, mas sem abrir mão de suas determinações internas – lutas ideológicas, incorporações e cisões, ratificações e retificações de rumos táticos e estratégicos.

Para Nelson Werneck Sodré, marxista estudioso da história do Brasil e dos comunistas, citado no documento, o Partido “nasceu e cresceu como consequência necessária do processo de formação da classe operária brasileira e do desenvolvimento de suas lutas. Sua fundação respondeu a uma exigência do movimento operário que já mostrara, nas primeiras décadas do século XX, a carência de um partido político operário revolucionário”.

As cinco etapas que articulam a história do Partido são: do declínio da República Velha (1922-1930), à criação do Partido; os comunistas na era do nacional-desenvolvimentismo (no período de 1930-1964), os comunistas na luta contra a ditadura e pela conquista da democracia (1964-1985) e os comunistas na luta pela consolidação da democracia e contra o neoliberalismo (1988-2002) e pela vitória do projeto de mudanças para o país (2002- 2012).

O longo e rico período entre 1930 e 1964, é particionado entre 1930 e 1935 – “Classe contra classe”. Predomínio de uma linha esquerdista, entre 1935 e 1945 – A luta contra o fascismo e a conquista da democracia, entre 1945 e 1948 – Legalidade e expansão, entre 1948 e 1956 – Em busca de uma linha revolucionária, entre 1956 e 1962 – Avanço do revisionismo e do reformismo, e, finalmente, entre 1962 e 1964 – A reorganização do Partido Comunista do Brasil.

O documento faz ainda uma análise do legado deixado pelas quatro gerações de dirigentes nestes 90 anos. “O legado do Partido Comunista do Brasil à Nação e aos trabalhadores veio desde seus fundadores, simbolicamente representados pelo talento de Astrojildo Pereira; prosseguiu nos tumultuados e enriquecedores anos de meados do século passado, quando se destaca entre seus dirigentes o líder popular Luiz Carlos Prestes e chegou à contemporaneidade, quando se agiganta o papel de João Amazonas como construtor e ideólogo do Partido Comunista. Partido que vicejou e se expandiu nos 40 anos finais do século XX. Na atualidade, sob a direção de Renato Rabelo, o Partido se eleva e se capacita para os desafios da nova luta pelo socialismo, que brota dos paradoxos do capitalismo contemporâneo e do avanço do movimento transformador.”