O governo do presidente Evo Morales tem conseguido manter uma política que gera crescimento econômico com o respeito e aproveitamento racional dos recursos naturais.

O Banco Central da Bolívia (BCB) anunciou na última quinta-feira (1) que o país acumulou em 2014 um aumento de 50% de Reservas Internacionais Liquidas (RIN – sigla em espanhol), cifra que se traduz em 15 milhões de dólares do Produto Interno Bruto (PIB); quantidade que o coloca como o maior da América Latina.

Um comunicado da principal instituição financeira do país reiterou a “importância para as políticas cambiais e monetárias, para a estabilidade do sistema financeiro e para a atividade econômica geral do país”.

De acordo com o Ministério da Economia boliviano as reservas registradas superam os 30% do PIB do Uruguai, os 29% do Peru, os 24% do Paraguai; assim como o do Brasil em 17%, 16% sobre o do Chile, 15 em relação ao México e 12 em contraste com a Colômbia.

Tendo em vista o aumento gradual do PIB na Bolívia, o chefe do Ministério da Economia e Finanças, Luis Arce, falou que as reservas serão investidas para proteger a economia frente à baixa dos preços do petróleo; que influenciam de forma direta nos recursos energéticos que exportam a outras nações.

O presidente Evo Morales recentemente anunciou que na sua próxima gestão ampliará a base produtiva do país. Na área econômica, convidou o povo da Bolívia para assumir o compromisso com o pagamento dos impostos e se encorajou a fazer o mesmo com os setores que ainda não tenham se somado a este trabalho.

*Tradução: Maria Silva/Brasil de Fato