Segundo informação do Valor, o banco financiará a instalação do sistema, adequando cerca de 770 salas ao novo formato, que no fim de 2015 será o único utilizado por distribuidores em todo o mundo.

“Nossa expectativa é que a digitalização alcance 80% do parque até o fim de 2015, quando os fabricantes deixarão de vender película”, disse o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.

De acordo com a Ancine e o BNDES, as instituições dedicaram um ano para modelar o projeto, contemplando todas as peculiaridades do setor e viabilizando o projeto também para as salas menos estruturadas. Com isso, uma única operação foi capaz de atender centenas de salas.

O primeiro lote de equipamentos, destinados a 150 salas, começa a ser instalado nas próximas semanas. Segundo o diretor da Ancine, será um desafio para as salas menores, que ainda usam projetores dos anos 60 e nem saíram das cadeiras de madeira.

Entretanto, para Rangel, o uso da nova tecnologia pode ser a salvação destas salas menores. “Receberão os lançamentos mais rápido, a um custo mais baixo. Poderão aproveitar o marketing das distribuidoras e operar com multiprogramação”, diz o diretor da Ancine.

O crédito financia a compra dos equipamentos, mas não diretamente, sala por sala. A Quanta DGT é a integradora, que utiliza recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

“É um projeto muito bonito, e também um desafio enorme”, conta a diretora de operações da Quanta DGT, Suzana Lobo.