O Brasil atravessou três décadas sem planejamento estratégico em infraestrutura de grande porte e viveu o famoso apagão no setor elétrico. A história começou a mudar em janeiro de 2007, quando Lula lançou o programa, gerando emprego e renda e estimulando o investimento público e privado.

Eleita presidenta, Dilma Rousseff ampliou o alcance e os impactos do Programa. O PAC 2 incorporou ações de infraestrutura social e urbana nas áreas de educação, saúde, cultura, esporte e lazer, entre outras, para enfrentar os problemas das grandes cidades brasileiras.

De 2007 até abril de 2015, o PAC executou cerca de R$ 1,9 trilhão em obras. Já os empreendimentos concluídos alcançaram R$ 1,4 trilhão até 2015. Em seus primeiros quatro anos, durante o Governo Lula, os investimentos executados pelo Programa foram de R$ 619 bilhões. E antes mesmo de completar três anos da sua segunda etapa (PAC 2), a execução ficou em R$ 871,4 bilhões, o equivalente a 84,6% do total previsto para o período 2011-2014.  

Em 10 anos, o PAC investiu fortemente na integração do país, eliminando gargalos logísticos e ampliando a malha de transportes. Os investimentos em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos permitiram que a produção nacional reduzisse custos e se tornasse mais competitiva nos mercados interno e externo. Até 2015, o PAC concluiu obras em mais de 11.836 km de rodovias, mais de 2.160 km de ferrovias e 54 empreendimentos em portos brasileiros.

Para atender com qualidade a crescente demanda de passageiros que passaram a voar a partir dos aeroportos do país, principalmente por conta da expansão da classe média, o PAC concluiu 54 empreendimentos entre Terminais de Passageiros, Pistas e Pátios de Aeronaves. A capacidade dos aeroportos brasileiros foi ampliada e passou a ser de mais de 70 milhões de passageiros por ano.

Ações de Lula e Dilma afastaram risco de novo racionamento
Durante os governos Lula e Dilma, o parque gerador brasileiro cresceu  60%, garantindo a energia que o país precisa para continuar crescendo. O governo Fernando Henrique, ao contrário, promoveu o maior apagão da história, pois privilegiou o corte de investimentos, o enxugamento da máquina pública e a privatização de estatais, inclusive as de distribuição de energia.

Um dos resultados mais nocivos desse modelo foi o Apagão de 2001. A pequena quantidade de chuva para suprir os níveis das poucas usinas hidrelétricas então existentes, combinada com a falta de investimentos em novas hidrelétricas e linhas de transmissão, condenou os brasileiros ao racionamento.

Lula assumiu a Presidência da República com o país e a população ainda traumatizados pelo Apagão de 2001. Seus primeiros anos de governo foram essenciais para organizar e estabelecer novas metas para o Brasil, inclusive de investimentos na geração e na transmissão de energia.

Com o PAC, a capacidade do parque gerador brasileiro teve aumento em 31.976 megawatts (MW), a partir da entrada em operação de grandes empreendimentos como as usinas hidrelétricas de Belo Monte (PA), Santo Antônio (RO), Jirau (RO) e Teles Pires (MT). No total, foram construídas 26.029 km de extensão de linhas de transmissão e subestações.  

Para saber mais sobre as obras e os avanços do PAC nos últimos anos, acesse o site do Brasil da Mudança.