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O plano e as contribuições serão levadas ao Congresso Nacional do partido, que ocorre nos dias 12, 13 e 14 do próximo mês.

Intitulado Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional – Projeto Brasil, o documento é uma síntese do pensamento de destacados intelectuais como Caio Prado Junior, Celso Furtado e Miguel Arraes, dos principais documentos e análises elaboradas pelo partido e pela FJM e de programas de governo do PSB.

O texto é apresentado como um plano de desenvolvimento estratégico e sustentável para o desenvolvimento econômico, industrial e tecnológico, elaborado com o objetivo de apontar caminhos para a superação dos graves problemas sociais e das desigualdades regionais do país.

Nas 131 páginas, o plano é dividido em quatro capítulos que tratam de grandes temas: Reforma do Estado, Políticas Sociais, Economia, Fortalecimento e modernização das Forças Armadas.

Siqueira disse que o plano contribui para o fortalecimento da identidade do partido, que tem em seu ideário o combate às desigualdades sociais e regionais do país.

“O plano traz para o partido uma identidade que corresponde ao seu ideário de justiça social. Ele permitirá aos militantes e aos dirigentes socialistas ter clareza e discurso uniforme sobre as ideias que o partido defende para o país, ideias essas que serão enriquecidas por todos os partidários nesta consulta pública”, afirmou.

Durante a transmissão ao vivo, pela internet, Siqueira criticou a ausência de um plano estratégico no país e o mau desempenho do Estado nas questões essenciais. Por isso, segundo ele, há a necessidade de um plano para políticas públicas de longo prazo, como se propõe a fazer o PSB.

“Há mais de 30 anos não há um planejamento estratégico no país. O papel do Estado brasileiro está sendo exercido de maneira precária pela ausência de um planejamento estratégico”, afirmou.

Na abertura do evento on line, o presidente da FJM fez um resumo da proposta socialista. “Estamos discutindo grandes temas, como o papel e a reforma do Estado, que deve estar a serviço da população mais pobre; deve universalizar os serviços de saúde; consolidar o sistema de Assistência Social; incentivar as pequenas empresas, o cooperativismo, a boa política econômica”, afirmou.

“Para que tenhamos uma política que harmonize a economia com a área social, é preciso um sistema tributário em que aqueles que mais têm contribuam mais. Hoje o sistema cobra mais de quem tem menos patrimônio, e isso para nós é um enorme problema, porque concentra renda cada vez mais, apesar de políticas sociais pontuais”, avaliou.

Os subtemas abordam desde saúde, ciência, tecnologia e inovação, a educação, meio ambiente e sustentabilidade, trabalho, indústria, gestão pública, entre outros.

Em seus capítulos introdutórios, o documento trata do posicionamento do país no contexto internacional e aborda os compromissos históricos do PSB com um projeto soberano de desenvolvimento do país, que harmonize crescimento econômico e justiça social.