Leia também: PCdoB expressa pesar pela morte de Davi Ramos

O sindicalista e ex-vereador do PCdoB, Davi Ramos, foi admitido no Hospital Unimed Americana no último sábado, com endocardite aguda. A Unimed confirmou, em nota enviada para a imprensa, sua morte aos 55 anos.

Segundo o hospital, o político teve o óbito constatado às 13h desta sexta-feira (6). A morte dele, porém, já havia sido confirmada pelos familiares na noite de ontem.

“Ele foi internado na UCI (Unidade Crítica Intermediária) e transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O quadro evolui para aneurisma micótico de artéria cerebral com hemorragia”, trouxe nota do hospital.

Davi Ramos será velado na Câmara Municipal de Americana a partir das 21h, e sepultamento está marcado para as 16h deste sábado (7) no Cemitério Parque Gramado, em Americana.

BIOGRAFIA

Nascido em Jales (SP) e pai de três filhos, Davi Ramos mudou-se para Americana em 1974. Iniciou sua militância política em 1979, quando entrou para a luta estudantil e participou da juventude do MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1984, filiou-se ao PCdoB,  quando o partido se legalizou. Davi também teve grande participação no movimento sindical e chegou a ser presidente do Sindicato dos Químicos de Americana e Região.

Eleito vereador em 1996 pela primeira vez com 1453 votos, reelegeu-se em 2000 e 2004. Em 2008, integrou a chapa de Omar Najar como vice-prefeito, mas não foi eleito. Foi Secretário de Habitação na gestão do prefeito Diego de Nadai. Em 2012, foi eleito para seu quarto mandato com 2.564 votos. Nas eleições de 2016, teve 1.188 votos, tornando-se suplente.

Na tarde desta quinta, vereadores fizeram um minuto de silêncio pelo ex-vereador durante a sessão na câmara. A informação da morte surgiu no plenário pelo vereador Léo da Padaria, do mesmo partido de Davi, que atribuiu a confirmação à diretoria local do PCdoB.

“Ele sempre foi uma excelente pessoa, sempre gostou de ajudar a população mais carente”, disse o primo Hélio Borge. “Nas festas de família ele gostava de cantar, contar piadas, sempre foi muito animado, convivia muito bem com todos”.