As entidades signatárias do Manifesto são a Fundação Lauro Campos (PSOL), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), a Fundação João Mangabeira (PSB), a Fundação Perseu Abramo (PT) e a Fundação Maurício Grabois (PCdoB). A partir do lançamento, as fundações darão início a busca por adesões de entidades da sociedade civil e movimentos sociais. 

Com a pré-campanha das eleições de outubro já em andamento, as referidas fundações divulgam o documento programático, cujo objetivo é desencadear, desde já, um movimento que contribua para a eleição de um conjunto de parlamentares compromissados com a alternativa de um projeto nacional de desenvolvimento.

De acordo com declarações já divulgadas dos presidentes das fundações, uma vez eleitos, esses deputados, deputadas, senadores, senadoras poderão protagonizar a constituição de uma Frente Parlamentar cujos integrantes terão como referência de atuação a defesa de um projeto pela reconstrução e o desenvolvimento do Brasil. Um projeto justo e avançado para a Nação e o povo irá contribuir para a eleição e a formação de uma forte frente progressista no parlamento brasileiro.

E ainda que o manifesto tem o propósito de afirmar que a saída do Brasil para a crise política e econômica passa pela eleição de um presidente da República identificado por um programa progressista, mas também por uma eleição de parlamentares identificados com um programa abrangente para o desenvolvimento do país. Esta é a segunda iniciativa que busca a convergência programática da esquerda e do campo progressista como um todo, depois do manifesto Unidade para Reconstruir o Brasil. Aquele manifesto foi elaborado pelas fundações como um lastro programático que unifique partidos de esquerda ou progressistas em torno de uma resistência ao programa neoliberal da direita, que tem aprofundado a recessão econômica e agravado a crise política.  

Diálogo permanente

O manifesto vem sendo elaborado desde a reunião do dia 14 de maio, na sede da Fundação Lauro Campos, em São Paulo, afunilando para o texto final após a reunião de 6 de junho, na sede do PCdoB, em Brasília.

A última reunião, em junho, foi coordenada pela presidenta do PCdoB, deputada federal Luciana Santos (PE), e contou com a presença da presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), do presidente do PSOL, Juliano Medeiros e do presidente do PSB, Carlos Siqueira. Pelas fundações compareceram Renato Rabelo, presidente da Fundação Maurício Grabois, assim como seu secretário-geral, Adalberto Monteiro, além de Márcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo, Alexandre Navarro Garcia, diretor-executivo da Fundação João Mangabeira e Francisvaldo Mendes de Souza, presidente da Fundação Lauro Campos. [Leia aqui sobre a reunião

Na reunião de anterior,  em maio, participaram do debate sobre o texto da minuta os mesmos representantes das Fundações Maurício Grabois, Perseu Abramo, João Mangabeira e Lauro Campos, além do presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, Manoel Dias. [Leia aqui sobre a reunião