Nesse momento de escolha de candidatos à Presidência, a publicação é uma importante fonte de informação para o eleitor, que poderá comparar os reflexos na economia dos diferentes projetos políticos.

É visível, nesta edição, o impacto da crise política, desencadeada a partir da eleição presidencial de 2014, que levou à paralisação do governo e aprofundou os vetores de desaceleração que já vinham se manifestando, particularmente na esfera do investimento.

Sobre a evolução do emprego com carteira no Brasil, percebe-se o avanço durante os anos 2000, interrompido a partir de 2015, quando a adoção do ajuste fiscal / austeridade aumenta fortemente a desocupação no país e reduz o estoque de empregos formais da economia.

 

 

De forma semelhante, percebe-se uma queda contínua dos níveis de pobreza e pobreza extrema no Brasil a partir de 2004, como resultado do Programa Bolsa Família e de outras políticas sociais voltadas à proteção dos mais vulneráveis, além do grande ritmo de criação de empregos no país. Esse movimento também é interrompido em 2015 pela adoção da austeridade.

 

 

Nos anos 2000, junto com a geração de empregos e queda da pobreza, houve também grande crescimento da renda per capita, que também pode ser percebida nos gráficos contidos na publicação. E é importante dizer que tal ampliação da renda ocorreu com uma queda da desigualdade de renda, medida pelo Coeficiente de Gini (quanto menor, menos desigual é o país).

 

 Tais dados, oriundos de institutos de pesquisa nacionais e organizações internacionais, ajudam na discussão de qual Brasil queremos a partir de 2019.

Acesse o estudo na íntegra aqui: VINTE ANOS DE ECONOMIA 2017 – 2017 comprimido (1)