Hipocrates Campos Sequeira, capitão de mar e terra, filho de Ogum, devoto de Nossa Senhora de Aparecida, senta e declara, para quantas assembléias queiram ouvir, que o céu é o horizonte, e inquire, a todos da geral, quem topa assaltá-lo em galopes ferozes.

      De posse do futuro assim autorizado – multidões ocupando arrabaldes, esquinas, vielas – embica a quilha de seu querer no rumo de paragens nunca dantes circundadas e enceta viagem. Não se vira, nem se coça: empluma de velas o ilustre peito sergipano, molha a grafite e reescreve a toada desde o tudo começou com uma explosão.

      Finda a tarefa, cabeça e marmita desocupada de seu dentro, recolhe os teréns, empunha a enxada e vai dar conta de sua tarefa de roça. Ali, zungando, no cavouca e limpa, imagina um jeito, um modo, uma via de enganchar no papel a vida.