O pedaço de céu em que me reconheço
é esse aqui em que me encontro e vejo.
E como havera de ser diferente,
se a vida é isso mesmo que vamos tecendo
diante da morte de tudo que conhecemos?
De modo que não há por que se espantar com o mundo,
ou se alvorotar com o nada que é esse tudo
distendido no tempo.
O troço é ir tocando por aí, que com um pouco chegamos.
Não sem percalços, não sem enganos
– tá certo.
Mas aí, o que fazer senão seguir seguindo a onça assim bem de perto?