Os Paradoxos da Revolução Russa
Ascensão e queda do socialismo soviético
(1917-1991)
Novas teses sobre o stalinismo, as guerras e a queda da URSS.
Autor: Paulo Fagundes Visentini
Páginas: 176
ISBN: 978-85-508-0059-2
R$ 49,90
 

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Cem anos após a eclosão da Revolução Soviética e vinte e cinco depois da dissolução da URSS e do fim do socialismo soviético, ainda carecemos de conhecimento básico e de análises históricas mais objetivas. Não se pode simplesmente apagar um longo período histórico, nem deixar de buscar sua compreensão.

O fato de haver sido derrotada, não diminui seu enorme impacto histórico e político mundiais, que já foi julgado por muitos, mas é compreendido por poucos, em todos os seus imensos paradoxos. O século XX teve na Revolução Soviética o seu eixo aglutinador e a ela estão, direta ou indiretamente, associados os grandes eventos e contradições.

Essa obra, de grande erudição história e ousadia interpretativa, tem um texto acessível e traz novas interpretações (baseadas em nova documentação), que buscam explicar os chocantes paradoxos que marcaram a Revolução Russa de 1917. Ela foi a mais impactante da história por seu alcance mundial e duração (74 anos), deixou sua marca em todo o século XX e construiu o primeiro Estado socialista, a URSS. Transformou uma imensa nação primitiva numa superpotência, marcando a política global e abrindo caminho para outros países socialistas, que em seu apogeu (1983) eram 32 nações, com um terço da população mundial. Sem dúvida, a Revolução Russa e o regime soviético foram marcados por paradoxos ainda não suficientemente analisados com isenção e objetividade um século depois. E são esses paradoxos que, mais do que explorar de forma sensacionalista, esse livro busca a analisar.

“A União Soviética não existe mais. Como alguns gostam de colocar: ‘É história’, ou seja, ‘Esqueçam tudo isso’. [Mas] a era soviética ainda é história recente. Assim, a URSS [mesmo] como ‘passado’ é necessária no presente pelo simples motivo de que é impossível descartar a história. E a URSS continua sendo um sistema insatisfatoriamente compreendido”.
                                                                                                                         Moshe Lewin, O Século Soviético.

Paulo Faundes Visentini – Professor Titular de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pós-doutorado em Relações Internacionais pela London School of Economics (1997), Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1993), Mestre em Ciência Política pela UFRGS (1983), Bacharel e Licenciado em História pela UFRGS (1980). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais FCE/UFRGS (2010 aos dias de hoje). Diretor do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados da UFRGS (1998-2002) e Secretário de Relações Internacionais da Reitoria da UFRGS (2004-2008).

Professor Visitante no NUPRI/USP, na Universidade de Leiden e Pesquisador no International Institute for Asian Studies e no Centro de Estudos Africanos (Leiden Univ, Holanda). Pesquisador do Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais/NERINT e Coordenador do Centro Brasileiro de Estudos Africanos – CEBRAFRICA. Editor de AUSTRAL: Revista Brasileira de Estratégia e Relações Internacionais. Especialidade: História Mundial Contemporânea, Relações Internacionais Contemporâneas e Política Externa Brasileira. Autor de inúmeras obras sobre relações internacionais, história e estudos internacionais contemporêneos.