Desde a sua evolução até o convívio em sociedade, o ser humano dotado de intelectualidade, aprendeu a construir, inventar a energia elétrica, o gás, a telefonia e tantas outras descobertas que revolucionaram, ou seja, transformações essas que alteraram bruscamente o habitat natural tanto para o bem como também pelo surgimento de tantos males.

Em decorrência de diversos impactos destrutivos ao cenário ecológico, essa dualidade no que se denomina evolução se choca com a realidade de destruição do Meio Ambiente.

Conseqüentemente, mesmo antes do século XVIII, o capitalismo começava a dar mostras do poder e na Revolução Industrial na Inglaterra ocorreu o agravamento da relação entre o Capitalismo e o Meio ambiente.

Deste modo, o fato em que a natureza e o capitalismo, na pessoa do homem, estão se digladiando desde então, o contexto da crise ambiental e social se arrasta por muitos anos alterando as classes sociais.

De acordo a tantas alterações climáticas, causando mudanças nas regiões globais, não basta apenas responsabilizarmos o Capitalismo pela degradação ambiental, até mesmo o Socialismo, cometeram atentados contra a natureza. Ambos os sistemas produziram a crise ambiental com suas perversas políticas de: destruição de ecossistemas, exploração excessiva dos recursos naturais, geração de resíduos de toda a espécie, descarte de matérias nos esgotos e também pela massiva emissão de gases poluentes.

Portanto, nesse estudo de caso, o Capitalismo é responsabilizado pela situação degradante em que se encontra o Meio Ambiente, pois ele colabora com seus processos de alta produtividade e a continuidade dos fatores que causa danos e destruições ao meio ambiente.

Para tanto existe a impossibilidade de eliminarmos a realidade capitalista de um modo geral, queiramos aceitar ou negar esse conceito dependem de tantos fatores. Por isso que, com a incapacidade do capitalismo foi necessária a introdução do desenvolvimento sustentável para que se pudesse dotar a manutenção dos recursos naturais, a partir dessa mudança de comportamento, o homem além de beneficiar a sociedade, também se contrapõe ao capitalismo quanto ao progresso irresponsável e pela atitude predatória utilizada por tantos anos.

Entre tantos elementos contraditórios, o Capitalismo e o Meio Ambiente precisam de ajustes urgentes, pois a velocidade em que se esgotam os recursos naturais, a autodestruição se aproxima galopante.

Será o final de nossos dias, ou a esperança de uma rápida mudança?

É imperativo, agir em função da preservação do Meio Ambiente para que as gerações futuras não nos condenem pelos erros irreversíveis e pela destruição gradativa do planeta.

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Especialista em Relações Internacionais (IBES-SC) e professor de Metodologia do Ensino Superior (ICPG-SC). E-mail: [email protected]

Fonte: Mundo RI